Folha de S. Paulo


Revista "Economist" elogia preparação do Rio para a Olimpíada de 2016

A revista inglesa "The Economist" desta semana elogiou o que classificou como "bom andamento das obras" e a "austeridade com o orçamento" para a Olimpíada do Rio 2016.

A administração do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), também foi lembrada por ter conseguido dois terços da verba para os jogos junto a iniciativa privada.

A publicação, porém, apontou que muitos desafios ainda existem a pouco mais de um ano para o início das competições, em agosto de 2016. A poluição na Baía de Guanabara e na Lagoa Rodrigo de Freitas, bem como a crise política e econômica do Brasil podem ser pontos negativos, segundo a revista.

Na última semana, a "Economist" trazia reportagem dizendo que a presidente Dilma Rousseff está no cargo, mas não no poder. Em outubro de 2014, antes das eleições, a revista publicou uma reportagem de capa afirmando que o Brasil precisava mudar o presidente, recomendando o voto em Aécio Neves (PSDB).

A revista lembrou que em 2014 um vice-presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional) chamou a preparação do Rio como "uma das piores que já presenciei" e que agora os auditores do governo federal dizem que apenas as quadras de tênis e o velódromo estão fora do cronograma, mas que apenas por um mês.

O custo final da Olimpíada também foi considerado baixo em comparação aos últimos jogos, em Londres. A estimativa é que os jogos do Rio de Janeiro custem R$ 37 bilhões, porém englobará obras de infraestrutura na cidade, a revitalização de áreas degradadas e melhorias no transporte público.

A publicação finaliza o texto dizendo que o êxito dos jogos olímpicos do Rio em 2016 pode alavancar a carreira política de Eduardo Paes, que almeja outros cargos majoritários.


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