Folha de S. Paulo


Torcida festeja em treino do Santos; escalação depende dos médicos

No penúltimo treino antes do primeiro jogo da final do Campeonato Paulista, marcado para às 16h deste domingo (26), o Santos recebeu o apoio de 40 torcedores organizados. O grupo compareceu ao CT Rei Pelé com instrumentos de percussão, bandeiras e sinalizadores para incentivar os atletas.

Dentro de campo, o clima foi de mistério. A escalação só deve ser conhecida horas antes da equipe entrar em campo. Na entrevista coletiva desta sexta-feira (24), o técnico Marcelo Fernandes anunciou que o time titular dependerá dos avais do departamento médico.

Há pelo menos três dúvidas para o jogo no estádio do Palmeiras. No ataque, Robinho não treinou durante a semana por conta de um edema na coxa esquerda. O ex-jogador do Real Madrid segue em sessões intensivas de fisioterapia.

A boa notícia é o possível retorno do zagueiro Gustavo Henrique, recuperado de dores na coxa esquerda. No treino desta sexta, ele participou das atividades normalmente no gramado do CT Rei Pelé. Entretanto, caso não possa jogar, Paulo Ricardo, de 20 anos, ocupará a vaga de Werley, fora da decisão após contrair dengue.

A última dúvida é no meio de campo. Com uma lesão no joelho, o colombiano Valencia está praticamente descartado. A tendência é que Lucas Otávio seja escalado.

"O Robinho, e não só ele como alguns outros jogadores, está sob cuidados do departamento médico. Vamos ter que aguardar. Não posso dar posição nesse sentido, é uma situação médica, que não depende de mim. Temos de esperar até a hora do jogo", afirmou o técnico santista.

ESTRATÉGIA

Marcelo Fernandes descarta a hipótese de mudar a forma de atuar do Santos no primeiro jogo da final, mesmo ciente de que o Palmeiras pretende atacar desde o início.

"O Palmeiras virá para cima, como em todos os jogos em casa, mas o Santos está trabalhando para fazer o mesmo, não ficará acuado, nem mudará sua maneira de jogar. Com muito cuidado, é claro, já que o Palmeiras é uma excelente equipe, mas vamos pressionar também", disse.

O técnico admitiu a ansiedade para o duelo de domingo.

"Tenho frio na barriga até chegar o jogo, quando começa tudo passa. Pensamos em várias coisas, estamos vivendo um momento maravilhoso. Estamos em um clube grande, que trabalha duro. Os jogadores são pessoas de alto gabarito. Ficamos na ansiedade boa, porque querermos o melhor do time. Não vemos a hora do jogo começar, para que tudo flua normalmente", destacou.


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