Folha de S. Paulo


Prass relata duelo psicológico com Petros e aponta sorte em pênaltis

Herói da vitória do Palmeiras nos pênaltis sobre o Corinthians, no último domingo (19), resultado que colocou o time alviverde na final do Campeonato Paulista, o goleiro Fernando Prass afirmou que contou com a sorte ao defender duas cobranças do arquirrival.

Em entrevista coletiva nesta terça-feira (21), o o arqueiro palmeirense ainda descreveu o duelo emocional que aconteceu antes da batida do corintiano Petros, que decretou a ida alviverde para a decisão contra o Santos, que será disputada em dois jogos, nos dias 26 de abril, no novo estádio do Palmeiras, e 3 de maio, na Vila Belmiro.

"Pênalti é muito do momento, do batedor. Claro que tem algumas valências físicas que tu tem que ter, como uma explosão muito boa, mas tem que contar com sorte também. Dificilmente o goleiro sai depois da batida da bola, então tem que contar também com um pouco de sorte. Nesse jogo eu contei", apontou.

"O goleiro tem que fazer alguma coisa para tirar a concentração do batedor. Se ele colocar a bola ali tranquilinho e mentalizar aonde baterá, a chance do gol é grande. O próprio Petros usou uma técnica para me desconcentrar, porque o goleiro também fica tenso. O Petros ficou 10, 15 segundos parado e não vinha para bola. É jogo psicológico", completou o camisa 1.

Antes de parar Petros, Prass já havia defendido a cobrança de Elias, que era a quinta cobrança do Corinthians e encerraria a disputa caso fosse convertida.

FINAL

Mesmo confiante com o sucesso palmeirense no Estadual, Fernando Prass preferiu adotar um discurso cauteloso ao falar sobre a final contra o time santista. Para ele, as chances de conquistar o troféu do torneio regional são iguais para ambas as equipes.

"Tem de ter muito cuidado porque as avaliações, principalmente de quem está fora, são muito volúveis. A gente tinha evoluído depois do jogo contra o São Paulo, e depois não evoluímos contra o Red Bull. Agora, nós ganhamos do Corinthians e evoluímos de novo. Sempre preguei que o Palmeiras não estaria pronto até o começo do Brasileiro, mas isso não nos impediria de brigar por títulos. Este grupo tem passado por situações novas, como disputa por pênaltis, nunca tinha jogado um clássico também. Demora um pouco para amadurecer", finalizou.


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