Folha de S. Paulo


Sair atrás no placar é risco para o Palmeiras na fase de mata-mata

Robson Ventura/ Folhapress
 Rafael Marques comemora o terceiro gol do Palmeiras em jogo do Campeonato Paulista
Rafael Marques comemora o terceiro gol do Palmeiras em jogo do Campeonato Paulista

Se quiser se classificar para as semifinais do Paulista, é bom que o Palmeiras não saia atrás no placar contra o Botafogo, neste domingo (12), dentro de casa, no jogo único do confronto eliminatório pelas quartas de final.

Afinal, a última vitória de virada conquistada pela equipe alviverde em partida oficial já completou seis meses.

Desde que sofreu o primeiro gol contra o Grêmio e conseguiu reverter a desvantagem para derrotá-lo por 2 a 1, ainda pelo Brasileiro, no dia 11 de outubro do ano passado, o Palmeiras só se deu mal quando começou perdendo.

Foi assim contra Red Bull, Corinthians e Ponte Preta, três de suas quatro derrotas na primeira fase do Estadual.

Nos últimos seis meses, o time sofreu o primeiro gol antes de marcar em dez partidas. Em nove delas, acabou saindo derrotado de campo –buscou o empate apenas contra o Atlético-PR, na última rodada do Nacional.

Apesar de ter feito melhor campanha que o Botafogo na primeira fase (31 pontos, contra 22), o Palmeiras só se classifica para as quartas já no tempo normal se vencer o adversário. Empate leva a definição para os pênaltis.

Assim, a única vantagem na manhã deste domingo (jogo antecipado para o pouco usual horário das 11h devido às manifestações contra a presidente Dilma Rousseff) é o mando de campo.

"Tem sido muito importante jogar na arena e com o apoio do nosso torcedor. É visível que o nosso jogador fica muito mais à vontade e confortável", afirmou o técnico Oswaldo de Oliveira.

Pela primeira vez, o treinador terá a opção de contar com o meia Cleiton Xavier, contratado em fevereiro do Metalist Kharkiv, da Ucrânia. Mas tanto ele quanto Valdivia, recém-recuperado de lesão, começam no banco de reservas.


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