A decisão se São Paulo continuará como sede do futebol da Olimpíada-2016 foi adiada. Reunião nesta segunda entre a prefeitura, o governo do Estado, o Corinthians e o Comitê Organizador dos Jogos retardou a definição para abril.
O motivo do adiamento é que ainda não há um custo fechado das estruturas temporárias do entorno do Itaquerão. Corinthians, prefeitura e a Rio-16 devem se reunir na quinta-feira para tratar novamente do assunto.
A partir desse encontro, a prefeitura da capital vai cotar quanto deve custar a exigência do COI e discutir com o governo do Estado e a União qual será a divisão das despesas. O município pediu à Rio-16 que faça a interlocução com patrocinadores da Olimpíada para pedir apoio financeiro com esse gasto.
A prefeitura da capital e o governo do Estado não estão dispostos a arcar com a conta sozinhos e tentam negociar com o COI e com o Comitê Organizador da Rio-2016 para que esses entes paguem tais obrigações ou parte delas.
Assim como na Copa-2014, o Itaquerão precisará de estruturas temporárias no entorno do estádio. No Mundial, a conta com essas exigências da Fifa foi de R$ 90 milhões.
Embora para a Olimpíada as obrigações e o custo sejam menores, não há acordo sobre quem vai financiar a conta. Na Copa, o custo foi para o Corinthians, que já se recusou a pagá-la para 2016.
O estádio do Palmeiras foi descartado porque, na avaliação da Fifa, seriam necessárias muitas intervenções e não há tempo hábil para realizar as reformas pedidas.