Folha de S. Paulo


Vaiado, Ganso diz que não procura ouvir torcedor; lesão de Pato não é grave

Alan Kardec e Paulo Henrique Ganso tiveram discursos opostos na saída do Morumbi após a vitória do São Paulo sobre o San Lorenzo, pela Libertadores.

O atacante, que entrou durante o segundo tempo no lugar de Denílson, não faz nenhuma questão de esconder a má fase. Ganso, ao ser substituído, foi vaiado pelas cerca de 26 mil pessoas presentes no estádio. Mesmo assim, não deu o braço a torcer. 

"Fiz o meu melhor", tentou explicar. "Não procuro ouvir o torcedor e deixo que eles julguem [sobre as vaias]. Corri bastante. Participei do jogo e tentei até o fim".

Sorridente, o meia posou para fotos com torcedores e teve conversas cochichadas ao pé de ouvido com alguns jornalistas. Mostrou a mesma confiança do jogador que, antes do confronto contra os argentinos, havia prometido assumir a responsabilidade pelo jogo. Não cumpriu.

"No próximo jogo, vou buscar ser ainda melhor", concluiu.

No domingo, o São Paulo recebe o Marília no Morumbi pelo Estadual.

Folhapress

PATO

Alexandre Pato chegou a assustar a comissão técnica. No primeiro minuto da partida, o atacante pisou em um buraco e teve de ser substituído por Centurión. 

Ele deixou o Morumbi com o pé direito em uma bota de proteção e mancando. Mas segundo o médico do clube, José Sanchez, não é nada grave.

"Vamos examinar amanhã [quinta] porque está muito inchado. Já houve uma pequena melhora. Para domingo [diante do Marília], o tempo é curto. Temos apenas três dias. Mas acho que na semana que vem ele já volta", observou.

Na próxima quarta (25), o São Paulo faz o clássico contra o Palmeiras, pelo Paulista.


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