Folha de S. Paulo


Ganso despista sobre salários e diz ser impossível derrubar Muricy

Na véspera do confronto contra o San Lorenzo, marcado para esta quarta-feira, às 22h, no Morumbi, o meia-atacante Paulo Henrique Ganso foi bombardeado de perguntas sobre a turbulência política que o clube atravessa.

A equipe tricolor está com os salários atrasados e o técnico Muricy Ramalho afirmou na semana passada que um dirigente não gosta do seu trabalho e age nos bastidores para tentar provocar sua queda. Aidar garantiu a permanência do treinador.

"Prefiro nem tocar nesse assunto, a diretoria já disse que está resolvendo tudo. Temos um jogo muito importante para pensar nesse assunto agora", despistou Ganso sobre os salários atrasados.

"Procuro nem comentar, mas focar na partida importante de amanhã [quarta]. O Muricy está procurando blindar os jogadores dessas coisas, então é difícil falar disso. Partindo dos jogadores, é praticamente impossível [derrubar o treinador]. O que estamos correndo dentro de campo mostra. Derrubar treinador, principalmente o Muricy, é impossível. Isso da parte dos jogadores, mas não posso falar de fora", completou.

Na última atividade antes do duelo contra o San Lorenzo, Muricy comandou uma atividade fechada por aproximadamente uma hora. O treinador terá a volta de Centurión, mas não contará com o zagueiro Dória, que está com uma entorse no tornozelo esquerdo.

"A gente fez um trabalho mais na base da conversa, posicionando melhor a equipe em campo, procurando melhorar o esquema de jogo que a gente já tem. O Muricy tem as opções. Centurión, Pato, Kardec, Luis Fabiano. Isso é bom para o nosso grupo. E espero que ele possa escolher os melhores jogadores para amanhã [quarta-feira]", completou.


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