Folha de S. Paulo


Sou o homem de confiança do presidente, diz Muricy

Em meio à pressão interna que vive no São Paulo, o técnico Muricy Ramalho tentou amenizar o clima no Morumbi e falou sobre o encontro que teve com o presidente do clube, Carlos Miguel Aidar, na véspera da goleada sobre o Danubio (URU) por 4 a 0, no Morumbi.

O cartola visitou o time no centro de treinamento da Barra Funda, assistiu ao treino e falou com o treinador após a atividade, chegou a apertar a mão de Muricy e falar palavras de confiança.

"Vi isso numa boa. Ele foi lá abraçar o técnico dele. O presidente tem de estar junto com o técnico dele. Sou o homem de confiança. Tem umas malas no clube que não estão junto comigo, mas o presidente tem de estar", disse Muricy, após o confronto no Morumbi.

O treinador, no entanto, ressaltou uma declaração que já havia dado no último sábado, ao citar a torcida do São Paulo e dizer que ela é responsável pela sua continuidade no clube.

"Eu trabalho duro. A torcida sabe que o que puder pode contar comigo. Foi muito legal ouvir o apoio dos torcedores no jogo. Eu fico triste às vezes porque o futebol é coletivo. As pessoas têm de estar juntas. Esse negócio de nós ganhamos e ele perde não está certo", disse.

"A gente continua dominando o CT. Algumas coisas chegaram ao elenco e isso não é legal. As pessoas têm de saber que prejudica demais, mas agora está tudo certo", completou.

CONFIANÇA

O treinador são-paulino também disse que o resultado diante do Danubio foi importante para recuperar a confiança do time na Copa Libertadores.

A equipe perdeu na estreia do torneio para o rival Corinthians por 2 a 0, situação que aumentou a pressão interna no clube por resultados e títulos na temporada.

"O resultado foi bom porque é um grupo difícil. Tem San Lorenzo também. Como o Rogério Ceni disse, vai ser uma decisão atrás da outra. Contra o San Lorenzo [dia 18, no Morumbi] será assim como foi hoje contra o Danubio", disse o treinador.


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