Folha de S. Paulo


Por prestígio, Guerrero retorna ao Corinthians no Paulista

Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians / Divulgação
Guerrero durante o treino desta semana no CT Joaquim Grava
Guerrero durante o treino desta semana no CT Joaquim Grava

Houve um tempo em que era impensável ver o Corinthians sem Guerrero. No início de 2015, o peruano continua importante, mas o tempo mostrou que o time tem opções ao centroavante que deve ser titular neste domingo (22), às 16h, contra o Ituano, em Itu, pelo Paulista.

Para acertar um novo acordo (o atual termina em julho), o jogador pede salário de R$ 500 mil. O grande entrave são as luvas de US$ 7 milhões.

Em 1º de dezembro de 2014, o valor representava R$ 17,9 milhões. Com a cotação atual, já está em R$ 20 milhões.

Guerrero ficou no meio de uma guerra de bastidores entre Bruno Paiva, um de seus agentes, e o ex-presidente Mario Gobbi. O dirigente se recusou a sancionar o investimento para contratar Dudu, também agenciado por Paiva, que publicou uma nota afirmando que o Corinthians estava "se apequenando".

"O dólar subiu muito. Precisamos conversar mais. A negociação vai recomeçar porque acabei de assumir o cargo", disse o presidente Roberto de Andrade após a vitória sobre o São Paulo, na quarta (18). Um jogo em que o Corinthians teve grande atuação, e Guerrero assistiu de longe. Estava suspenso.

O último ato do mandato de Gobbi foi a aquisição de Vágner Love, um atacante para concorrer com Guerrero.

Não ajuda o fato de o peruano ter deixado o time em dificuldade no momento mais importante do ano. Ele foi expulso no primeiro tempo diante do Once Caldas, pela Libertadores. O que causou o gancho de três partidas.

Quando enfrentou o São Paulo, Tite optou por Danilo, um meia, no ataque. Ficou encarregado do papel que seria de Guerrero. Abrir espaços, puxar a marcação e fazer o pivô. Foi a melhor atuação do Corinthians em 2015.

"A gente vai ficando mais velho e se adapta a diferentes funções", brinca Danilo.


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