Folha de S. Paulo


Foi absolutamente necessária, diz PM sobre ação contra palmeirenses

Em nota oficial divulgada nesta segunda-feira (9), a Polícia Militar afirmou que foi absolutamente necessária sua ação contra torcedores palmeirenses antes do clássico do último domingo (8), realizado no novo estádio do clube, pela terceira rodada do Campeonato Paulista.

De acordo com a PM, o 2º Batalhão de Policiamento de Choque reagiu às agressões com bombas químicas e dispersou a multidão que tentava invadir o estádio.

"A atuação da Polícia Militar foi absolutamente necessária em virtude das agressões e atos de vandalismo praticados por torcedores. Eventuais denúncias de desvio de conduta serão apuradas com o máximo rigor", diz a nota divulgada nesta segunda-feira.

No domingo, a Secretaria da Segurança Pública divulgou nota afirmando que torcedores palmeirenses atacaram os policiais por duas vezes antes do início do clássico.

A Folha apurou a confusão começou quando um torcedor corintiano xingou um policial na chegada dos torcedores do clube ao novo estádio do Palmeiras. Neste instante, bombas foram lançadas em direção aos corintianos. Ao ouvirem as bombas jogadas, torcedores palmeirenses se inflamaram e tentaram ir de encontro aos torcedores rivais.

A PM, para impedir a ação, usou bombas de efeito moral e gás de pimenta, que pôde ser sentido no interior do estádio, pelos jornalistas que estavam no quarto andar. Para revidar, os palmeirenses jogaram latas de cerveja, gelos e copos.

Um carro blindado do batalhão de choque passou a disparar jatos d'água para dispersar os torcedores, em direção à rua Caraibas. Policiais entraram na arena para buscar equipamentos.

Na confusão, dois policiais e alguns torcedores do time da casa ficaram feridos. De acordo com a Polícia Militar, seis torcedores foram detidos.


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