Atual campeã mundial de handebol, em casa, em 2013, a Espanha está com a França engasgada devido à Olimpíada de 2012 e ao Campeonato Europeu de 2014.
Tanto em Londres quanto na Dinamarca, respectivamente, os espanhóis foram eliminados nas quartas e na semifinal pelos franceses.
Nesta sexta-feira (30), às 16h (de Brasília), as potências europeias jogam uma das semifinais do Mundial do Qatar. A outra será entre os donos da casa e a Polônia, às 13h30.
"Lembro-me daquelas derrotas [para a França]. Perdemos no ano passado, na Dinamarca, no último minuto, depois do [ponta direita francês] Abalo receber a bola e conseguir marcar. Abalo não está aqui, mas eles têm um monte de grandes jogadores como Karabatic, Narcisse, Omeyer etc. O que posso dizer sobre a derrota em Londres? Esse foi o momento mais difícil da minha vida. Esse gol do [armador francês] Accambray no último segundo foi desastroso para nós. Sim, queremos vingança", afirmou o ponta esquerda espanhol Cristian Ugalde.
A França é a atual bicampeã olímpica e ganhou três dos últimos cinco títulos do Campeonato Europeu, enquanto a Espanha tem o último título mundial.
"A França é sempre o favorita em todos os torneios. A pressão é em cima deles. Nós somos os atuais campeões, mas se você olhar mais globalmente eles são a equipe dominante nos últimos sete, oito anos", destacou o goleiro espanhol Gonzalo.
Além de jogar o favoritismo para os franceses, os espanhóis também tentaram desfazer a imagem de que esta é uma final antecipada do Mundial. França e Espanha são as únicas equipes que ainda não perderam no Qatar. Já na outra semifinais estão equipes menos tradicionais e já derrotadas na competição.
"Não [é final antecipada], a final será disputada no domingo. Precisamos vencer dois jogos para chegar à medalha de ouro. As chances são de 50% a 50%, para ser mais preciso, 52% para a França e 48% para a Espanha", disse o armador esquerdo espanhol Viram Morros.
O repórter MARCEL MERGUIZO viaja a convite da organização do Mundial