Folha de S. Paulo


Não me interessa ser só o melhor brasileiro, diz Giovani dos Santos

O mineiro Giovani dos Santos foi nos últimos dois anos o melhor brasileiro na São Silvestre, nas duas vezes com um quarto lugar. Mas, na edição deste ano da mais tradicional corrida de rua do país, afirmou que não vai se contentar em repetir a marca.

Santos disse que sua meta nesta quarta-feira (31) é ficar com o primeiro lugar e encerrar os três anos de jejum do Brasil –o último campeão foi Marílson do Santos, em 2010.

Nos últimos dez anos, os africanos venceram sete edições. Os principais rivais na largada, às 9h (para o pelotão de elite masculino), na avenida Paulista, são o etíope Tariku Bekele, campeão da prova em 2011, e o queniano Mark Korir, vice em 2013. A largada do pelotão feminino ocorreu às 8h40.

O queniano Edwin Kiprop Kibet, campeão da Meia Maratona do Rio neste ano, e o brasileiro Damião de Souza, sétimo na São Silvestre de 2011, também estão entre os cotados na briga pelo pódio.

Apu Gomes/Folhapress
Os corredores brasileiros Giovani dos Santos, Josiane Cardoso, Cruz Nonata e Sueli Pereira da Silva, que buscam pódio hoje na São Silvestre
Os corredores brasileiros Giovani dos Santos, Josiane Cardoso, Cruz Nonata e Sueli Pereira da Silva, que buscam pódio hoje na São Silvestre

"Me preparei para buscar o primeiro lugar. Não tem como me contentar com menos. Nem mesmo em ser o melhor entre os brasileiros. Só vou sair satisfeito se vencer esses caras [os africanos]", disse.

Entre os motivos que o fazem esbanjar confiança estão os resultados na temporada.

Venceu pela terceira vez consecutiva a Volta da Pampulha, conquistou o Troféu Brasil de atletismo (10.000 m) e ficou com o segundo lugar na Meia Maratona das Cataratas de Foz do Iguaçu.

"Não desmerecendo os outros brasileiros, mas estou em um nível melhor. Estou no mesmo nível do Marílson quando ele foi campeão. Isso é um problema porque correr em equipe, com uma estratégia comum, é o que torna os africanos tão fortes", disse.

Nos anos anteriores, Santos disse que faltou fôlego para superar os rivais, especialmente na subida da avenida Brigadeiro Luís Antônio, subida que antecede a chegada.

"É difícil ter fôlego para enfrentar sozinho adversários de ponta, que revezam o ritmo e a liderança da prova. Chegar com eles na Brigadeiro será uma motivação extra porque o apoio da torcida pode me dar inspiração para vencer", disse, otimista.

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