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Aidar admite que pode rescindir contrato do São Paulo com sua namorada

André Lucas Almeida/Futura Press/Folhapress
Carlos Miguel Aindar e sua namorada Cinira Maturana
Carlos Miguel Aindar e sua namorada Cinira Maturana

O presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, admitiu que pode rescindir o contrato com sua namorada, Cinira Maturana, de comissionamento sobre negócios realizados com o clube.

"Vou conversar com ela e posso rescindir se achar melhor. Mas, rescindido ou não, ela não vai receber nada. Isto já está decidido", afirmou o cartola. Mesmo antes da rescisão formal, Aidar afirmou que Cinira Maturana já não tem autorização a tentar trazer outros negócios ao clube neste momento.

O presidente do São Paulo convocou uma entrevista coletiva para esclarecer o contrato, revelado pela Folha nesta quarta (17), que permitia a sua namorada receber 20% de todos os acordos que fechasse para o clube.

O presidente confirmou o contrato com Cinira e o exibiu para os jornalistas.

"Não tenho nada a esconder. Absolutamente nada. Fizemos um instrumento particular de serviço com pagamento de comissão. Mas ela não gerou um só negócio com o São Paulo", disse o cartola no Morumbi.

Aidar relatou que o contrato foi firmado no dia 6 de maio deste ano, antes de começar a namorar com Cinira, em agosto. Afirmou ainda que ela prospectou negócios para o clube, mas disse que nenhum foi concretizado e, portanto, ela não recebeu nenhuma comissão.

"Ela trouxe a Puma, mas as condições comerciais não eram as melhores para o São Paulo", admitiu o presidente, falando sobre a troca de material esportivo que segue em curso no São Paulo.

O cartola afirmou que a negociação com a Under Armour, próxima de ser efetivada no lugar da Penalty, não tem participação de Cinira.

BRIGA POLÍTICA

Aidar aproveitou a chance para criticar a atuação do ex-presidente Juvenal Juvêncio.

"As pessoas precisam aprender que mandato tem começo, meio e fim. Eu fui eleito por 240 conselheiros. tenho mandato até abril de 2017. Estou cansado de ouvir besteira", afirmou o atual presidente, criticando interferências do ex-mandatário são-paulino.

"No meu escritório ninguém tem ciúme. Por que esse apego à cadeira do presidente? O São Paulo mudou. Não é melhor que ninguém. É diferente", completou Carlos Miguel Aidar.


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