Folha de S. Paulo


Red Bull acredita que troféus roubados serão derretidos

Mark Ralston - 2.nov.2014/AFP
Daniel Ricciardo, da Red Bull, beija o troféu após o GP dos EUA
Daniel Ricciardo, da Red Bull, beija o troféu após o GP dos EUA

A Red Bull não tem esperanças de recuperar os 64 troféus que foram roubados de sua fábrica em Milton Keynes, na Inglaterra, na madrugada do último sábado (6).

As taças roubadas, que representam quase metade da coleção total do time, de 142 troféus, ficavam em uma estante envidraçada que ia do chão ao teto, logo na entrada da sede da tetracampeã mundial de construtores.

"A prateleira foi destruída com golpes de martelo. Tudo acabou em cerca de dois minutos e meio", afirmou Helmut Marko, consultor da Red Bull ao tabloide alemão Bild.

O roubo foi filmado pelas câmeras de segurança, mas quando a polícia chegou já não havia mais ninguém no local.

De acordo com Marko, o crime foi praticado por dez homens mascarados, que invadiram a entrada principal da fábrica da Red Bull após jogar o carro que estavam guiando pelas portas de vidro do local.

"Nós suspeitamos que a gangue vá agora derreter os troféus, a julgar pela maneira como eles simplesmente atiraram todos dentro do carro, sem cuidado nenhum", lamentou o dirigente.

Na terça-feira (2), o time fez uma grande festa de despedida para Sebastian Vettel, que correrá na Ferrari em 2015, e o piloto alemão posou para fotos em frente à estante de troféus pela última vez.

"O preço da prata atualmente está bem alto e as taças não podem ser vendidas porque são únicas e levantaria suspeitas. É uma pena porque elas tinham valor sentimental para nós. Se considerarmos que os bandidos irão ganhar de cinco a dez libras [cerca de R$ 20 a R$ 40] por troféu, são alguns milhares de euros no total, o que é simplesmente ridículo", completou Marko.

De acordo com a polícia de Thames Valley, onde foi registrado o roubo, dois carros estiveram envolvidos na ação.

Um 4x4 prateado, que foi o responsável por avançar na entrada da fábrica, e um Mercedes de cor escura. Ambos teriam placas de outros países.

Nenhum suspeito ainda foi preso.


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