Com uma lesão muscular na coxa esquerda, Valdivia só foi confirmado no jogo que garantiu a permanência do Palmeiras na elite do Brasileiro minutos antes do confronto com o Atlético-PR.
Mesmo sentindo dores e mancando, o camisa 10 atuou durante os 90 minutos e foi um dos melhores atletas do time em campo.
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"Se fosse outro jogo, seria difícil [jogar], porque eu mal conseguia caminhar, sentia muita dor. Mas, para mim, era um jogo de Copa do Mundo. Infelizmente era a partida do ano, pela nossa permanência", disse o chileno.
"Muitos falavam que eu faltava nos momentos difíceis. Mostrei para os meus companheiros que eles podem confiar em mim."
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Poupado diante do Inter, há uma semana, o meia fez tratamento intensivo nos últimos dias e recuperava-se bem até quinta (3), quando voltou a sentir incômodos musculares no treino e não participou das atividades com o restante do elenco.
Além do reconhecimento da torcida, que gritou seu nome antes e depois do duelo, Valdivia recebeu muitos elogios do técnico Dorival Júnior por sua entrega na partida.
"O esforço que ele fez para poder estar em campo foi algo que eu nunca havia visto no profissional. Só pessoas que se determinam a fazer algo acima do normal é que poderiam ter a postura que ele teve", afirmou o treinador.
Dorival revelou que mudou suas impressões sobre o chileno após trabalhar com ele no Palmeiras e disse que a presença do camisa 10 no time foi fundamental para a permanência na Série A.
O técnico classificou o trabalho no Palmeiras como o mais "complicado" da carreira. Ele assumiu o time em setembro, após a queda do argentino Ricardo Gareca.