Folha de S. Paulo


Felipe França brilha de novo e Brasil fatura 3º ouro no Mundial de natação

A seleção brasileira teve uma desempenho histórico nesta quinta-feira (4) no Mundial de piscina curta de Doha, no Qatar. Depois das medalhas de ouro nos 100 m peito masculino e no revezamento 4 x 50 m medley, os atletas do país ganharam a prova do revezamento 4 x 50 m medley misto.

A equipe do Brasil terminou a disputa com o tempo de 1min37s26. O time britânico ficou com a medalha de prata, após fazer a marca de 1min37s46. A equipe italiana completou o pódio, ao terminar a disputa em 1min37s90.

Etiene Medeiros, Felipe França, Nicholas Santos e Larissa Oliveira formaram o quarteto que representou o Brasil na final da prova.

Na etapa de classificação, a seleção brasileira registrou o quinto melhor tempo (1min39s60), atrás de Reino Unido, Estados Unidos, Itália e Rússia.

HISTÓRIA

A conquista representou um dia histórico para a natação brasileira. Nunca antes a delegação do país havia conquistado tantas medalhas no mesmo dia de um Mundial.

Os três ouros fazem a delegação brasileira igualar o desempenho das edições de 1995 e 2010, quando teve seus melhores desempenhos.

Com o resultado, o Brasil termina o segundo dia do Mundial empatado com a Espanha na liderança do quadro de medalhas.

A conquista marcou um dia especial para nadador Felipe França. Antes da final do revezamento 4 x 50 m medley misto, ele ganhou a final dos 100 m peito e participou da vitória da equipe masculina no revezamento 4 x 50 m medley.

Quem também teve motivos de sobra para comemorar foram Etiene Medeiros e Larissa Martins. As duas nadadoras se tornaram as primeiras brasileiras a conquistar uma medalha em mundiais de natação.

A PROVA

O Brasil iniciou a final com Etiene Medeiros na piscina. Ela nadou 50 m costas em 25s83, enquanto os rivais apostaram em homens, que registraram tempos inferiores.

Felipe França foi o segundo a cair na água, com o nado peito. Em seguida, Nicholas Santos assumiu, com o estilo borboleta. Ao final da terceira parcial, o Brasil já liderava a disputa.

Coube a Larissa Martins fechar a prova. Ao segurar a liderança diante da pressão das rivais, ela deu ao Brasil a terceira medalha de ouro do dia em Doha.


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