Folha de S. Paulo


Palmeiras enfrenta desfalques e histórico

O Palmeiras tem de vencer.

Por mais que a matemática dê mais uma chance ao time na última rodada, contra o Atlético-PR, bater o Internacional no Beira-Rio, às 19h30 deste sábado (29), é fundamental para o clube alviverde afastar de uma vez o risco de rebaixamento.

Na melhor das hipótese, porém, o time já pode se salvar hoje mesmo.

Para isso, precisa vencer o seu jogo e torcer para que o Vitória não vença o Flamengo, em Manaus, às 21h.

Mas há obstáculos difíceis para superar. A começar pela ausência do meia Valdivia, com dores musculares na coxa esquerda.

Sem ele em campo, o time tem um retrospecto pior que o do lanterna Criciúma.

Felipe Menezes e Bruno César, ambos fortes candidatos a deixar o time no fim do ano, disputam a posição no meio.

Mas a ausência do chileno não é a única. O time terá hoje, também, uma dupla de zaga reserva.

Tobio, com lesão na coxa direita, e Nathan, suspenso após receber três cartões amarelos, estão fora do jogo.

Lúcio, 36, e Victorino, 32, outros dois jogadores cotados para deixar o clube ao fim do Brasileiro, devem ser os titulares em Porto Alegre.

Vinicius Pereira/Folhapress
Lúcio comemora gol pelo Palmeiras no Pacaembu
Lúcio comemora gol pelo Palmeiras no Pacaembu

Da última vez em que estiveram juntos em campo, os veteranos não deixaram boa impressão.

Em 21 de setembro, a dupla foi titular na derrota por 6 a 0 para o Goiás, no estádio Serra Dourada.

Vale lembrar que esse foi o pior resultado do Palmeiras em Campeonatos Brasileiros em toda a sua história.

O desempenho do time como visitante na atual edição também não é inspirador: foram quatro vitórias, três empates e 11 derrotas.

Como se ainda fosse necessário mais algum motivo para o palmeirense estar apreensivo, o retrospecto histórico do time como visitante diante do Inter é péssimo.

O clube alviverde enfrentou o colorado 33 vezes fora de casa, desde 1967 –primeiro ano da Taça Brasil. Conseguiu só três vitórias. Perdeu 20 vezes e empatou nove.

POLÍTICA

O jogo não é o único fato importante para o Palmeiras no dia de hoje. Das 10h às 19h, cerca de 10 mil associados escolhem o novo presidente do clube.

Paulo Nobre tenta sua reeleição contra Wlademir Pescarmona, diretor de futebol na gestão-tampão de Salvador Hugo Palaia, em 2010 –leia entrevistas abaixo.

O escolhido assume um mandato para os próximos dois anos no próximo dia 15 de dezembro.


Endereço da página: