A Minas Arenas, responsável pela administração do Mineirão, está tratando o gramado para evitar poças durante a final da Copa do Brasil, entre Cruzeiro e Atlético-MG, às 22h desta quarta-feira (26).
No último domingo (23), durante o jogo entre Cruzeiro e Goiás, que deu o título do Campeonato Brasileiro à equipe mineira, as chuvas que caíram sobre Belo Horizonte deixaram o gramado encharcado. Além disso, a grama mostrou-se desbotada em vários pontos.
Na segunda-feira (24) e nesta quarta, a empresa submeteu o gramado a um processo denominado descompactação, que consiste na perfuração de sulcos na superfície e amaciamento do piso, por meio de uma máquina que percorre a extensão do campo, para facilitar o escoamento da água.
| Paulo Fonseca/Efe | ||
 |
||
| Cruzeiro e Goiás jogaram no Mineirão com chuva, no último domingo (23) |
A Minas Arena entende que tal procedimento deve evitar que haja acúmulo de água, mas admite que, caso as chuvas sejam muito fortes nesta quarta, pode haver poças no campo novamente. A previsão meteorológica é que haja chuva no horário da partida.
A empresa explica que, a despeito da intensidade das chuvas e dos problemas, o gramado tem mesmo uma drenagem mais lenta na lateral. O fenômeno decorre da maneira como a Fifa pediu que o gramado fosse feito para a Copa do Mundo. O motivo da maior lentidão é uma fibra colocada sob a grama.
Além disso, especialistas da companhia esperavam que a grama de inverno plantada no estádio para a Copa do Mundo resistisse até o fim da temporada dos campeonatos nacionais, o que não ocorreu devido ao prolongado período sem chuvas em Belo Horizonte. A estiagem é responsável pela coloração desbotada do gramado, também.
A Minas Arenas vai utilizar o período de recesso do futebol para realizar os ajustes e trabalhos necessários para que o campo volte a ter perfeito escoamento da água e o aspecto mais verde.