Folha de S. Paulo


Novo estádio do Palmeiras já terá de passar por alterações

Inaugurado na quarta-feira (19), o estádio do Palmeiras já terá de passar por alterações em relação ao seu projeto original.

Após o primeiro jogo, contra o Sport, algumas falhas importantes foram constatadas na arena.

A primeira diz respeito à entrada projetada para os ônibus das delegações, na rua Turiassu, a principal no entorno do estádio.

Segundo o major Luiz Gonzaga de Oliveira Júnior, chefe do 2º Batalhão de Choque da Polícia Militar (PM), a entrada pelo local é inviável por causa da aglomeração de torcedores na via em dias de jogos.

"Quem projetou isso aqui [entrada pela Turiassu] não conhece torcidas de futebol", afirmou. "Imagine, num dia de clássico, se o ônibus do São Paulo tentar passar por aqui."

No antigo estádio Palestra Itália, os ônibus com os times entravam pela avenida Francisco Matarazzo.

Editoria de arte/Folhapress

A segunda diz respeito à área reservada para a imprensa escrita. A construtora WTorre simplesmente não projetou um espaço para os profissionais de jornais, revistas e sites.

No jogo contra o Sport, os jornalistas foram alojados em um setor chamado "Business Club", local onde deverá haver cobrança de ingressos, segundo o projeto original da arena.

O setor, porém, é uma área de trânsito para torcedores. Na quarta-feira, palmeirenses passaram pelo local e ofenderam profissionais de imprensa.

Para 2015, a construtora estuda eliminar alguns assentos nas cadeiras do lado leste para instalar ali lugares para a imprensa.

Se o Palmeiras pegar o Atlético-PR em casa, no dia 7, o improviso seguirá

Procurada pela Folha para comentar as questões na quinta (20), a WTorre não quis se pronunciar.


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