A seis rodadas do fim do Campeonato Brasileiro, o Palmeiras conseguiu abrir sua mais confortável vantagem para a zona de rebaixamento desde o mês de julho.
A vitória por 1 a 0 sobre o Bahia, na Arena Fonte Nova, domingo (2), deixou o time paulista cinco pontos acima da linha de corte dos times que vão para a Série B.
Na prática, trata-se da maior folga obtida pela equipe alviverde desde que o fantasma de uma possível volta à segunda divisão surgiu. Àquela altura, o time estava na 12ª colocação.
O Palmeiras, que chegou até mesmo a ser lanterna da competição nas 16ª e 23ª rodada, ocupa agora a 13ª colocação, com 39 pontos.
Além dos cinco pontos que o separam do Coritiba, 17º e primeiro que seria rebaixado hoje, o time conta ainda com três adversários (Figueirense, Chapecoense e Vitória) entre ele e o grupo do descenso.
A zona de rebaixamento tem também Botafogo (33), Bahia (31) e Criciúma (30). Os três times perderam na rodada de fim de semana.
A vantagem de cinco pontos que o Palmeiras tem agora de folga para o grupo do risco é a mesma que a equipe possuía em relação aos quatro últimos ao fim da 11ª rodada, no dia 20 de julho.
Desde então, a situação nunca foi tão boa. A vantagem foi se diluindo até não existir mais e o time se afundar dentro da zona da queda. E só começou a ser reconstruída nas últimas rodadas.
Nos últimos sete jogos, o Palmeiras só perdeu um e venceu quatro. Nos outros dois, contra Cruzeiro e Corinthians, estava na frente, mas cedeu o empate no fim.
Repetir essa infeliz experiência foi o maior medo do time de Dorival Júnior contra o Bahia depois que Mazinho tabelou com Valdivia no primeiro tempo e abriu o placar.
A partir daí, o Palmeiras praticamente só se defendeu. O maior susto aconteceu quando Nathan deu carrinho dentro da área e prendeu a bola entre o braço e seu corpo. O juiz não deu pênalti.
"O mais importante foi que a gente conseguiu segurar o resultado até o final, coisa que não vinha acontecendo. Fomos lutadores", afirmou o meia Valdivia.
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