Depois da Caterham, agora foi a vez de a Marussia confirmar que não irá disputar o GP dos EUA, próxima etapa do Mundial de F-1, que acontece neste domingo, em Austin, após ser colocada sob administração judicial.
A empresa FRP Advisory LLP foi designada para administrar a equipe, que enfrenta série crise financeira.
Segundo os administradores da Marussia, a empresa está buscando novos investidores, mas não conseguiu encontrar ninguém a tempo de terminar sua preparação para ir aos EUA.
"Depois da corrida em Austin ainda teremos duas etapas do Mundial de 2014, em São Paulo e em Abu Dhabi, e a participação da equipe vai depender do resultado do processo de administração e qualquer negociação relacionada com partes interessadas neste pequeno espaço de tempo que temos "a disposição", afirmou o comunicado da FRP.
De acordo com a empresa, não houve demissões no time até agora e todos os funcionários foram pagos até o mês de outubro.
"A situação de nossos empregados daqui para a frente dependerá do acerto de um novo investidor no prazo que temos. Mas estamos completamente focados em tentar encontrar uma solução boa para todos os interessados."
Com a desistência do time de competir nos EUA, o grid da corrida no Texas, 17ª etapa do campeonato deste ano, terá apenas 18 carros e será o menor desde o GP de Mônaco de 2005.
Naquela ocasião, a BAR não pôde disputar a corrida por conta de uma punição porque seu tanque de combustível não estava dentro do regulamento.
Além da Marussia, a Caterham também não irá a Austin pois também enfrenta problemas financeiros e foi colocada sob administração judicial na semana passada.
Para completar o momento delicado da Marussia, Jules Bianchi continua internado em estado crítico em Suzuka desde que sofreu um grave acidente durante o GP do Japão, há três semanas.
O primeiro treino livre para o GP dos EUA acontece nesta sexta-feira, às 13h (de Brasília).
