Cerca de 30 integrantes de torcidas organizadas do Corinthians voltaram, na tarde deste sábado (18), a pressionar os jogadores e pedir a saída do técnico Mano Menezes. A manifestação aconteceu no aeroporto de Congonhas, onde a delegação embarcou para Porto Alegre, onde enfrenta o Inter neste domingo (19).
O protesto acontece um dia após 100 uniformizados irem ao CT Joaquim Grava, revoltados com a goleada por 4 a 1 sofrida contra o Atlético-MG, no Mineirão. O resultado eliminou a equipe da Copa do Brasil.
O chefe de segurança do Corinthians, Waldir Dutra, solicitou reforço policial e entrou em contato com funcionários da Infraero para pedir permissão para o ônibus da delegação corintiana entrar na pista do aeroporto. Assim, os jogadores não teriam que passar pelo saguão do aeroporto.
O Corinthians foi avisado de que os torcedores iriam ao aeroporto logo depois do treino da manhã deste sábado. Na sexta-feira (17), o técnico Mano Menezes afirmou que colocou o cargo à disposição, mas o presidente do clube, Mário Gobbi, não aceitou.
"Embora sejamos amigos, em função do acontecido [derrota para o Atlético-MG], que ele ficasse à vontade se pensasse que deveria tomar outra decisão. É assim que trabalho, penso, e que devem ser conduzidas essas situações. Conversamos muito com os jogadores também. O mais importante é que temos confiança mútua para continuar. E por isso vamos continuar", afirmou Mano Menezes.
Os torcedores uniformizados afirmaram que não vão parar de pressionar enquanto o técnico não sair.