Folha de S. Paulo


Valdivia atribui boa fase à melhora física e quer ser capitão na nova arena

Após cumprir suspensão automática na derrota por 6 a 0 para o Goiás, em 21 de setembro, devido à expulsão na partida contra o Flamengo, Valdivia atuou nas cinco rodadas seguintes do Palmeiras no Campeonato Brasileiro.

E usou a braçadeira de capitão em todos esses confrontos, mesmo com o retorno do goleiro Fernando Prass.

Desde então, a equipe alviverde obteve quatro vitórias (Vitória, Chapecoense, Botafogo e Grêmio) e uma derrota (Figueirense), num aproveitamento de 80%.

Embora agradeça pela confiança depositada tanto pelo técnico Dorival Júnior quanto pelos demais jogadores, Valdivia não acredita que a recuperação do Palmeiras no Brasileiro esteja ligada ao seu desempenho e ao fato dele ser, "oficialmente", o novo líder do time.

"A nossa equipe cresceu muito, mas não porque eu virei capitão, ou porque influenciei alguma coisa. O rendimento dos outros atletas também cresceu muito, a gente passou a ter confiança, jogar mais tranquilos, com mais vontade", analisou.

De qualquer forma, o chileno quer continuar com a tarja no braço, principalmente na inauguração do novo estádio do Palmeiras, programada para o jogo contra o Atlético-MG, no dia 8 de novembro. "Vai ser muito significativo para mim, jamais vou esquecer isso."

Na opinião de Valdivia, sua boa sequência na equipe palmeirense não deve-se apenas ao aumento de responsabilidade, mas, principalmente, a uma melhora significativa de sua condição física.

"O mais importante é como eu me sinto fisicamente. A gente tem muita chance de se machucar, mas, felizmente, eu tenho a pessoa correta para tratar de tudo isso agora [o cubano José Amador]."

"Isso é o principal. Você se sentir sem medo, entrar com confiança em campo, e não pensando no risco de se machucar."

Cesar Greco - 28.ago.2014/Ag.Palmeiras/Divulgação
Valdivia durante treino do Palmeiras
Valdivia durante treino do Palmeiras

Endereço da página: