Folha de S. Paulo


Bianchi tem lesão cerebral e continua em estado crítico, mas estável

O piloto francês Jules Bianchi, 25, tem uma lesão cerebral e permanece em estado crítico, porém estável. Essa foi a mensagem passada pela família do piloto, que está internado no hospital Geral de Mie, em Yokkaichi, após o grave acidente sofrido durante o GP do Japão, 15ª etapa do Mundial de F-1.

"Jules permanece na Unidade de Terapia Intensiva do Centro Médico Mie Geral em Yokkaichi. Ele sofreu uma lesão axonal difusa e está em estado crítico, mas estável. Os profissionais médicos do hospital estão oferecendo o melhor tratamento e cuidados e somos gratos por tudo o que fizeram por Jules desde o acidente", diz o comunicado divulgado pela família do piloto

"Este é um momento muito difícil para nossa família, mas as mensagens de apoio e carinho por Jules de todo o mundo têm sido uma fonte de grande conforto para nós. Gostaríamos de expressar nossos sinceros agradecimentos", acrescenta a nota, que agradece a presença do presidente da comissão médica da FIA, o professor Gerard Saillant, e de Alessandro Frati, neurocirurgião da Universidade de Roma La Sapienza,

Bianchi sofreu o acidente na 44ª volta do GP do Japão. Por conta da chuva, o carro do francês aquaplanou e ele perdeu o controle, chocando-se na traseira de um guindaste que estava na caixa de brita para retirar o carro de Adrian Sutil, que havia escapado da pista, no mesmo local, duas voltas antes.

Ele passou por uma cirurgia para tratar de uma lesão cerebral no domingo. Na segunda-feira, a FIA disse que o estado de saúde do piloto era "muito, muito grave".

Nesta terça-feira (7), o porta-voz do circuito de Suzuka, Masamichi Miyazaki, afirmou que o acidente sofrido por Bianchi foi por falta de sorte e não por um erro de avaliação dos responsáveis pela prova.

Bianchi assumiu o posto de titular da Marussia, a menor equipe da F-1, no ano passado. Neste ano, no GP de Mônaco, deu ao time seus dois primeiros pontos na categoria ao chegar na nona posição.

O acidente com Bianchi foi o mais grave na F-1 desde o GP da Hungria, em 2009, quando Felipe Massa ficou em coma após ser atingido por uma mola no capacete durante o treino de classificação.


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