Folha de S. Paulo


Seleção joga para fazer história e pôr fim a jejum no Mundial de vôlei

"Queremos fazer história e faremos todo o possível para pôr o nome do Brasil na história do vôlei. É a nossa chance de obter uma façanha inédita." As palavras de Bruninho servem para demonstrar o espírito com que o Brasil entrará na quadra da arena Spodek, em Katowice, contra a Polônia, neste domingo, a partir das 15h25, pela decisão do Mundial.

Nem a União Soviética, que dominou o esporte entre as décadas de 1960 e 1980, obteve quatro títulos consecutivos do torneio. Mais do que isso, uma taça encerraria uma sina brasileira.

Desde o triunfo no Mundial de 2010, na Itália, a equipe comandada por Bernardinho não obtém um troféu relevante. Neste período, colheu vice-campeonatos nas edições 2011, 2013 e 2014 da Liga Mundial e nos Jogos Olímpicos de Londres-2012.

Entre 2001, início da era Bernardinho à frente do time, e 2010 a seleção conquistou o Mundial três vezes (2002, 2006 e 2010), a Liga Mundial oito vezes (2001, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009 e 2010) e o ouro olímpico em Atenas-2004.

O time chegou a vencer a Copa dos Campeões do ano passado, mas o torneio tem menos importância do que os demais.

"Todos os torneios são especiais. Uma nova final é demais, é um grande momento para nós", concluiu o levantador e capitão.

Na opinião do central Sidão, um triunfo sobre os donos da casa nesta final será o desfecho ideal.

"Ganhar da Polônia aqui dentro teria um gostinho especial", afirmou ele ao canal SporTV.


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