De cada três jogadores que disputaram a Copa do Mundo, pelo menos um mudou de time depois da competição. O índice de atletas negociados atingiu 31%.
No total, 228 dos 736 jogadores inscritos no Mundial do Brasil haviam sido comprados por um novo clube, emprestados ou dispensados das equipes que defendiam até a conclusão desta edição.
A maior parte assinou com times da Europa, cuja janela de transferência para a primeira metade da temporada 2014/15 fechou às 19h (de Brasília) de segunda (1º). Negócios já concluídos podem ser anunciados posteriormente.
Entre as 32 seleções que estiveram na Copa, nenhuma teve menos jogadores negociados que a brasileira.
| Editoria de arte/Folhapress | ||
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David Luiz, que trocou o Chelsea pelo PSG por € 49,5 milhões (R$ 145,5 milhões), recorde mundial para um zagueiro, e o goleiro Júlio César, que deixou o Toronto FC e acertou com o Benfica, foram os únicos a trocar de time.
O desempenho ruim da seleção, goleada por 7 a 1 pela Alemanha na semifinal, ajuda a explicar a baixa procura pelos atletas de Felipão.
Thiago Silva, por exemplo, interessava ao Barcelona, que desistiu da negociação. Bernard, Jô e Fred atuam em mercados periféricos e estariam propensos a transferências.
Por outro lado, o grande número de atletas brasileiros que já estão em clubes grandes, como Chelsea e Barcelona, contribui para a pouca movimentação de brasileiros no mercado. Esses times já são o ápice da carreira deles.
A campeã, Alemanha, teve apenas três transferências.
As seleções que mais esquentaram o mercado foram aquelas que fizeram boas campanhas no Brasil, mas com jogadores fora dos grandes times. A Grécia protagonizou 14 negócios. Chile, Costa Rica, Suíça e Argélia, 11.
A seleção de Camarões, que parou na primeira fase, foi a exceção à regra. Mas boa parte das 13 transferências foi de retornos de jogadores emprestados.
EM ALTA
Os quatro negócios mais caros da janela foram de astros sul-americanos. Luis Suárez (URU), James Rodríguez (COL), Di María (ARG) e David Luiz puxaram a lista de transações de impacto.
| Benoit Tessier/Reuters | ||
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