Ricardo Gareca assustou os torcedores ao dizer que o limite do seu trabalho no Palmeiras poderia ter sido o jogo contra o Coritiba, na noite deste sábado (23), no Pacaembu.
A entrevista foi dada para a rádio América, da Argentina. Gerou reação até do presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, que garantiu o treinador até o fim do contrato –junho de 2015.
Neste sábado, após o time alviverde derrotar o Coritiba por 1 a 0 e deixar a zona de rebaixamento temporariamente –é o 15º colocação, com 17 pontos–, o argentino se explicou.
"Sinto apoio de toda a diretoria, dos meus companheiros de comissão. Agradeço esse apoio, mas é uma situação complicada. O comando técnico tem de dar resposta. Eu não quero deixar o Palmeiras nessa situação. Quero seguir o Palmeiras até a última consequência. Tenho fé nos jogadores e sei que podemos sair dessa situação", explicou.
Segundo ele, caso o time não consiga encantar uma sequência de resultados positivos no Brasileiro e passe a ser ameaçado pelo rebaixamento, deixará a diretoria a vontade para decidir seu futuro.
"Não quero ser um problema para o Palmeiras", disse o treinador.
"Eu conheço a história do Palmeiras e sei a pressão que existe. O comando técnico está preparado para isso. Temos que sair dessa situação [falta de vitórias]", completou.
