Após a derrota contra o Sport, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Palmeiras desembarcou na tarde desta quinta-feira (21) no aeroporto de Guarulhos, sem a presença de torcedores.
Abatidos pelo jejum de dez partidas sem vencer na competição e por terem caído para a última colocação, os jogadores não conseguiam encontrar palavras para explicar o motivo da turbulência vivida pela equipe.
Na opinião do diretor executivo do clube, José Carlos Brunoro, o problema é emocional.
"Agora precisamos dar tranquilidade. Começando pela comissão técnica, para que eles transmitam isso aos atletas. Com mais tranquilidade, as coisas vão começar a funcionar daqui a pouco", afirmou o dirigente, rodeado por jornalistas.
"Não dá para explicar derrota, é uma situação difícil no futebol. Quem acompanha o dia a dia nota que o problema é mais psicológico do que técnico. O time começa jogando bem, sofre um gol e se abate", acrescentou.
Anderson Stevens/Eleven/Folhapress | ||
O goleiro Fábio no lance que resultou em gol do Sport |
Mesmo diante dos resultados ruins obtidos por Gareca até o momento, Brunoro elogiou o trabalho do argentino no comando do Palmeiras e descartou delimitar um prazo ao treinador.
Em sete partidas do Brasileiro, Gareca empatou uma e perdeu seis. "Não tem prazo. Ele está fazendo um trabalho legal. É questão de tempo", disse o diretor.
A cinco dias das comemorações do centenário do clube, o Palmeiras é o lanterna do Brasileiro, com 14 pontos. O Botafogo, primeiro time fora da zona da degola, tem 16.
No próximo sábado, às 21h, a equipe alviverde tenta se reabilitar diante do Coritiba, no Pacaembu.