Folha de S. Paulo


Advogados de diretor da Match entram com novo pedido de habeas corpus

A defesa do britânico Raymond Whelan, diretor-executivo da Match –preso sob suspeita de fornecer ingressos da Copa do Mundo a uma quadrilha internacional de cambistas–, entrou com novo pedido de habeas corpus, no plantão deste domingo (20), no Supremo Tribunal Federal. A informação é do advogado Nilson Paiva, do escritório que representa o estrangeiro no Brasil.

Na noite de sexta-feira (18), o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Felix Fischer, negou pedido de habeas corpus a Whelan. O diretor-executivo da Match, a única empresa autorizada pela Fifa a vender pacotes de ingressos e camarotes, está preso desde a última segunda-feira (14).

A prisão preventiva de Whelan foi pedida quando o Ministério Público apresentou à Justiça denúncia contra ele e outros 11 acusados de liderar o esquema de desvio de ingressos da Copa para cambistas.

O pedido de habeas corpus negado na sexta ia contra duas decisões liminares do Tribunal de Justiça do Rio, que também negaram liberdade a Whelan. Em sua decisão, Fischer argumentou que não cabe habeas corpus contra decisão liminar de outro tribunal antes que este julgue seu mérito.

Acrescentou que o habeas corpus substitui o recurso ordinário e só deve ser admitido em casos excepcionais de flagrante de ilegalidade, o que Fischer não constatou no caso.

Tasso Marcelo - 7.jul.2014/AFP
O diretor-executivo da Match, o britânico Raymond Whelan
O diretor-executivo da Match, o britânico Raymond Whelan

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