Folha de S. Paulo


Mudança no sistema hidráulico é esperança de rivais da Mercedes

Oito vitórias. Oito poles. A liderança dos Mundiais de Pilotos e Construtores. Não por acaso, às vésperas do GP da Alemanha, décima etapa da F-1, qualquer coisa que possa ajudar a diminuir a diferença para a Mercedes é motivo de esperança para as demais equipes da categoria.

O mais recente motivo de otimismo para os rivais é o banimento, a partir deste final de semana, do Fric, abreviação em inglês para o sistema hidráulico que liga as suspensões traseira e dianteira dos carros e ajuda a distribuir igualmente seu peso, especialmente durante as freadas.

O sistema não só dá mais estabilidade aos carros como também faz com que o desgaste dos pneus seja menor.

Editoria de Arte/Folhapress

E é justamente aí que reside a esperança dos times, já que se especula que este seja um dos trunfos da Mercedes.

"Temos que esperar para ver o que vai acontecer, pois algumas equipes podem ser mais prejudicadas que outras", disse Massa, da Williams.

E, apesar de os times poderem ter uma primeira noção de como ficará a ordem de forças na F-1 sem o uso do Fric, neste sábado (19), a partir das 9h (de Brasília), quando acontece o treino que define o grid de largada em Hockenheim, Sebastian Vettel acredita será preciso esperar mais para se ter uma resposta definitiva.

"Só saberemos o impacto que isso terá depois da Hungria [no próximo domingo]", disse o tetracampeão.

Já a dupla da Mercedes não se mostrou muito preocupada. "Nem tudo o que a gente usa faz uma diferença de um segundo. Cada pequeno detalhe nos dá alguns décimos ou milésimos e acho que este vai ser o caso com o Fric", declarou Lewis Hamilton.

Único vencedor neste ano a não pilotar uma Mercedes, Daniel Ricciardo, da Red Bull, resumiu o sentimento geral. "Espero que isso não faça eles ficarem ainda mais rápidos."

NA TV
Treino de classificação para o GP da Alemanha
9h30 - Globo


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