Folha de S. Paulo


Mano alivia pressão do Corinthians de vencer no Itaquerão pela 1ª vez

O Corinthians ainda não conseguiu sua primeira vitória no Itaquerão. Desde a inauguração da arena, o time comandado por Mano Menezes perdeu de 1 a 0 para o Figueirense e empatou em 1 a 1 com o Botafogo. A próxima chance de vencer na casa nova será nesta quinta-feira (17), às 19h30, contra o Internacional.

Mas o treinador da equipe alvinegra não quer que isso se torne uma pressão a mais sobre os atletas.

"Não vamos criar uma pressão maior do que a que o jogo tem. Vale os mesmos três pontos de qualquer outro. Se ainda não conseguimos a vitória, é porque faltou um pedacinho. Temos um grupo de qualidade e vamos conseguir", disse o técnico em entrevista coletiva nesta quarta (16), no centro de treinamento Joaquim Grava.

Robson Ventura-1º.jun.2014/Folhapress
O técnico Mano Menezes durante partida do Corinthians no Itaquerão
O técnico Mano Menezes durante partida do Corinthians no Itaquerão

Embora tenha minimizado a cobrança, Mano reconheceu que, além da expectativa do torcedor, há a necessidade de fazer da "sua casa" um ambiente que dificulte para o adversário. "Por isso é preciso ter essa comunhão entre o time e a torcida", explicou.

"Esperamos fazer um bom jogo para fortalecer de vez a relação de confiança entre a torcida e a equipe. Mas, por mais forte que seja essa ligação, nossa responsabilidade em campo é maior."

Com 16 pontos, o Corinthians é o terceiro colocado do Campeonato Brasileiro.

REFORÇOS

Para o duelo desta quinta, o treinador poderá contar com a estreia de dois reforços: o volante Elias e o atacante Angel Romero. Ambos tiveram sua documentação regularizada junto à CBF e podem jogar pelo novo clube.

Os outros dois atletas contratados pelo Corinthians durante a parada da Copa -o meia uruguaio Lodeiro e o zagueiro Anderson Martins- não irão para o duelo contra o Internacional.

Mesmo satisfeito com o plantel que tem em mãos, Mano diz que talvez seja necessário ir atrás de mais um atacante, já que Paolo Guerrero e Romero são estrangeiros e costumam ser convocados para defender suas respectivas seleções (Peru e Paraguai).

"Logo ali na frente poderemos ficar sem os dois. Nesse caso, teremos poucas opções ofensivas. Talvez isso que a gente tenha que pensar e resolver", ponderou o técnico.


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