O GP de número 200 de Felipe Massa na F-1 durou apenas cinco curvas neste domingo (6), em Silverstone, na Inglaterra.
Pela segunda vez nesta temporada, o brasileiro foi tirado da corrida depois de ser acertado por outro piloto, logo após a largada.
Na Austrália, o "vilão" de Massa havia sido Kamui Kobayashi, da Caterham. Desta vez, no GP da Inglaterra, o responsável pelo fim da corrida do piloto da Williams foi Kimi Raikkonen, da Ferrari, que perdeu o controle de seu carro, bateu forte no guard-rail e voltou à pista.
"Este foi um final de semana para esquecer, completamente negativo para mim. Na sexta eu tive uma batida no treino da manhã, no sábado nós erramos na estratégia e acabamos nos classificando lá atrás do grid e hoje isso", lamentou Massa, que largou na 15ª colocação – ele se classificou em 18º, mas três punições fizeram com que ele ganhasse posições antes mesmo do início da corrida.
"Tive um problema na embreagem na largada, meu carro entrou no neutro, e eu acabei caindo para último. Mas já tinha passado dois carros na curva 4 e eu vinha atrás de uma Caterham quando vi o Kimi batendo à direita", explicou o brasileiro.
"Ele veio para cima de mim e eu só tive tempo de virar a direção para escapar escapar dele. O carro já não tinha condições de continuar, o que foi uma pena, porque ele estava voando hoje. Já na volta de apresentação eu senti que ele estava bem melhor do que na sexta-feira (4) e realmente foi um desperdício, porque a gente podia ter colocado facilmente os dois carros no pódio aqui", disse Massa, que viu seu companheiro de Williams, Valtteri Bottas, chegar em segundo e ir ao pódio pela segunda corrida seguida – ele foi terceiro no GP da Áustria, há duas semanas.
Apesar da força do impacto (47 G), Raikkonen não se machucou com gravidade – ele deixou o circuito com o joelho e o tornozelo doloridos, mas nada que deva afetar sua participação no GP da Alemanha, daqui a duas semanas.
