Após largar na pole poisition, o piloto alemão Nico Rosberg, da Merrcedes, venceu o GP de Mônaco de F-1 e reassumiu a liderança do Mundial de Pilotos, com 122 pontos.
Seu companheiro de equipe, o inglês Lewis Hamilton, chegou em segundo lugar e agora vem atrás de Rosberg na classificação, com 118 pontos.
O pódio foi completado pelo australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, que chegou em terceiro lugar e está em quarto no campeonato, com 54 pontos.
O brasileiro Felipe Massa, que largou na 16ª posição, acabou a corrida em sétimo lugar. Na temporada, o brasileiro está na 11ª colocação, com 18 pontos.
Foi o segundo ano seguido que Rosberg largou na pole e venceu o GP de Mônaco, um dos mais tradicionais da F-1. Também foi a segunda vitória de Rosberg na temporada
O fim de semana serviu ainda para que o piloto, filho do ex-campeão Keke Rosberg, alcançasse outras duas marcas: superasse o pai em total de poles na carreira –6 a 5– e alcançasse Keke no total de vitórias na F-1 –cinco cada um.
Logo na primeira volta, um acidente envolvendo o mexicano Sergio Perez, da Force India, levou o carro de segurança à pista. Perez bateu, rodou na pista e teve de abandonar a corrida.
O alemão Sebastian Vettel, da Red Bull, também abandonou a corrida, mas na oitava volta, com problemas mecânicos. Foi o segundo abandono de Vettel nesta temporada: a primeira havia ocorrido na Austrália.
A 13 voltas do final, Hamilton se queixou que tinha algo em seus olhos e não conseguia enxergar corretamente. Prestando atenção em sua diferença para Rosberg, não percebeu que o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, passou a se aproximar.
Baixando a diferença seguidamente, Ricciardo alcançou Hamilton na 74ª volta. Faltavam apenas quatro para o final e, numa pista com poucos pontos de ultrapassagem, o inglês conseguiu manter a posição. Foi talvez a briga mais emocionante do GP.
A volta mais rápida foi marcada pelo finlandês Kimi Raikkonen, com 1min18seg479, na 75ª volta, logo após trocar os pneus.
POLÊMICA
Antes de a prova começar, a expectativa era em relação à atitude de Hamilton com Rosberg, por causa da polêmica do dia anterior, quando Rosberg durante o treino que definiu o grid de largada.
O alemão já estava com a pole provisória quando foi para uma última tentativa, mas errou durante uma curva e acabou forçando a bandeira amarela, na volta em que Hamilton tentava baixar seu tempo.
Resultado: o inglês teve que abortar sua volta e acabou largando em segundo lugar.
A atitude de Rosberg não foi considerada proposital pelos fiscais da prova e ele manteve a pole. Os ex-pilotos Niki Lauda, Alain Prost e Rubens Barrichello declararam que também não avaliavam o ocorrido como atitude deliberada Rosberg.