Folha de S. Paulo


Cartolas de Palmeiras e Bragantino se desentendem no Pacaembu

O presidente Marquinhos Chedid, do Bragantino, e o diretor executivo do Palmeiras, José Carlos Brunoro tiveram um princípio de discussão após a vitória alviverde de 2 a 0, no Pacaembu.

Brunoro precisou ser retirado do local por seguranças do Palmeiras.

Chedid negou-se a assinar o borderô –documento com as informações financeiras da partida– por julgar ter sido prejudicado pelo clube alviverde.

Por determinação da Federação Paulista, a renda do jogo foi dividida igualmente entre os dois clubes.

Para esse jogo, o Palmeiras iniciou a pré-venda dos ingressos do setor do tobogã na última sexta a R$ 30, mas o Bragantino queria cobrar R$ 60. O novo valor para o setor ficou em R$ 40, com o Palmeiras pagando a diferença do preço dos ingressos (R$ 10) que já havia vendido.

"O Palmeiras pode dar qualquer benefício para o seu torcedor, mas a gente não pode ser prejudicado com isso. Como você quer que eu aceitei uma divisão de renda onde o sócio-torcedor pagou só R$ 15? Eu não vou assinar esse borderô e vamos discutir isso no Tribunal", bradou Chedid, no saguão do Pacaembu.

Brunoro apareceu logo depois e se defendeu.

"A gente não vai mais falar com ele, já decidimos tudo na Federação. Ele quer tirar o foco da vitória. É choro de perdedor e ponto", disse o dirigente alviverde, antes de deixar o local.


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