Folha de S. Paulo


Baía de Guanabara não está no padrão olímpico, diz presidente do COI

SÉRGIO RANGEL
ITALO NOGUEIRA
DO RIO

O presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), o alemão Thomas Bach, disse que a baía de Guanabara não está no 'padrão olímpico". O cartão postal carioca vai ser o palco das provas de vela durante os Jogos de 2016.

"Temos muito o que fazer, é óbvio. Agora, a baía não está nos padrões olímpicos. Mas temos dois anos e meio para isso e vamos trabalhar", afirmou o alemão, que visitou o Rio pela primeira vez como presidente da entidade.

No início do mês, velejadores criticaram a poluição da baía. Eles encontraram lixo e água poluída na raia olímpica

Martine Grael, velejadora e filha do multicampeão Torben Grael, encontrou há duas semanas uma televisão na água da baia.

"Pouco antes de estar aqui tive uma conversa sobre isso com a gerência de sustentabilidade do COI. Eles estão monitorando isso. O governo do Rio a prefeitura mostrou. Isso é muito importante para a imagem dos Jogos, não ter uma baía poluída. De novo, não temos dia a perder", acrescentou.

No Copacabana Palace, o dirigente foi diplomático. Afirmou sair confiante com o progresso da organização e evitou comparação com os atrasos nas obras da Copa do Mundo.

Bach também disse que o transporte público "precisa de uma transformação". Nesta quarta, os trens pararam por cerca de dez horas por causa do descarrilamento de uma composição.

Mas apontou a Olimpíada como um "catalisador" para a melhoria dos problemas.
"Eu duvido que a cidade poderia transformar sua infraestrutura em sete anos, como vai poder fazer com a Olimpíada como catalisador. Na abertura dos Jogos, vamos estar prontos", disse.

Reprodução/Twitter/@vsail
Martine Grael posa com monitor de TV encontrado em Niterói
Martine Grael posa com monitor de TV encontrado em Niterói

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