Folha de S. Paulo


Confederação Brasileira de Handebol quer times permanentes para a Olimpíada do Rio

A CBHb (Confederação Brasileira de Handebol) não quer que a classificação da seleção feminina para a final do Campeonato Mundial da Sérvia seja um fato isolado.
C
om o foco nos Jogos Olímpicos do Rio-2016, a entidade desenvolveu projetos para manter as mulheres na elite internacional e melhorar o desempenho no masculino.

O principal deles é tornar as seleções permanentes em 2016. A entidade quer que no ano da Olimpíada os selecionáveis atuem exclusivamente pelo país. "É nosso sonho", disse à Folha Manoel Luiz de Oliveira, presidente da CBHb.

Segundo o dirigente, as comissões técnicas já têm orientado os atletas a costurar com os clubes que defendem contratos que permitam a liberação no primeiro semestre de 2016. Os Jogos do Rio ocorrerão de 5 a 21 de agosto.

A entidade terá à disposição R$ 9,4 milhões de verba pública para preparar as equipes: são R$ 3 milhões do Ministério do Esporte, R$ 4,4 milhões do Banco do Brasil e R$ 2 milhões dos Correios.

"Queremos dar às seleções mais tempo de treino, o que nenhuma outra terá."

Algo parecido já ocorre no dia a dia. Seis jogadoras da seleção feminina que estão no Mundial atual pelo Hÿpo, da Áustria, cujo técnico é o mesmo da seleção, o dinamarquês Morten Soubak.

O time tem parceria com a CBHb desde 2011. A entidade financia despesas e o Hÿpo recebe selecionáveis.

TALENTOS

A CBHb também tem um projeto de formação de seleções de novos masculina e feminina, com jogadores com idade entre 18 e 23 anos.

O modelo segue o que é feito pela Confederação Brasileira de Vôlei há alguns anos.
Segundo Oliveira, a iniciativa ocorreria em conjunto com a Força Aérea Brasileira, que ajudaria a arcar com custos e proveria estrutura.

Outra novidade foi a criação de um cadastro nacional de talentos, feitos a partir de viagens das comissões técnicas das seleções a diversos Estados do país.


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