Na região das atrações turísticas de Marrakech, logo cedo já havia movimentações das torcidas de Raja Casablanca e Atlético-MG.
Muitos marroquinos aprenderam palavras como "galo" e "mineiro", e torcedores entoavam os nomes dos seus times. Era comum ouvir depois de um "Galo", um "Raja".
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Os fanáticos pelos dois clubes faziam questão de tirar fotos juntos e se confraternizar quando se encontravam, mas na despedida cada grupo fazia com as mãos o palpite para o resultado do jogo.
"Do Atlético-MG conheço o Ronaldinho, mas o Raja vai vencer por 2 a 1", disse Karim Nassim, 24, que iria ao jogo.
O clima de cordialidade continuou na ida ao estádio. As filas enormes na entrada favoreciam ainda mais a integração dos torcedores.
No estádio, os gritos dos torcedores se equivaleram no início do jogo, mas, com o primeiro gol do Raja, os africanos começaram a gritar e pular muito. Nos poucos momentos em que a torcida do Raja dava uma pausa, era possível ouvir o bordão "Eu acredito!", famoso na campanha da Libertadores.
Após a vitória, a festa dos africanos continuou nas cercanias do estádio. Muitos dançavam e tentavam convencer os atleticanos a entrar no ritmo. Entre gritos e cantorias, era possível ouvir: "Bye, bye, mineiro".