Folha de S. Paulo


Para Bom Senso, CBF poderia ter evitado situações como a da Lusa

O Bom Senso F.C. aponta a CBF como culpada pelo imbróglio jurídico que causou a queda da Portuguesa para a segunda divisão e manteve o Fluminense na Série A.

O movimento, que conta com mais de mil jogadores, entende que a confederação tinha meios para vetar a escalação de um atleta punido pela Justiça desportiva.

Ou seja, poderia barrar a entrada de Héverton no jogo entre Portuguesa x Grêmio e, assim, evitaria a briga jurídica após o término do Campeonato Brasileiro.

O Bom Senso argumenta que a CBF tem dinheiro suficiente em caixa para criar um sistema operacional para evitar a escalação de jogadores punidos, mas não o faz.

Em nota oficial emitida pelo grupo nesta terça-feira, a CBF foi atacada publicamente. "Sem discutir o mérito de quem está certo ou errado, a conclusão final é que a CBF é que deveria ir para a segunda, terceira, quarta divisão", dizia trecho do manifesto.

"O Campeonato Brasileiro terminou de forma melancólica, dentro do tribunal. A Justiça desportiva se torna protagonista, e o resultado de campo fica para trás", escreveu o movimento.

O Bom Senso voltou a tratar de pontos já discutidos como o calendário esportivo e o fair play financeiro.

O grupo não se contentou com as últimas respostas da CBF, publicadas no site oficial da entidade, e pretende continuar com as manifestações pedindo mudanças na estrutura do futebol nacional.


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