A Assembleia Nacional da França derrubou na quinta a isenção que livrava o Monaco de pagar imposto sobre altos salários de jogadores.
O clube tem sede no principado homônimo no sul da França, mas disputa o Campeonato Francês, apesar de estar em um país independente e não se enquadrar no regime tributário vizinho.
"O imposto será recolhido pela Liga Francesa em nome do Estado", disse o deputado Annick Girardin, autor da emenda que afetou o time.
A alíquota tributária de 75% foi inicialmente imposta a quem ganha mais de 1 1 milhão (1,38 milhão de dólares) por ano, mas, após protestos de altos executivos e de personalidades como o ator francês Gerard Depardieu, o governo do país alterou a lei e determinou que o pagamento cabe às empresas contratantes --o imposto se limita ao teto de 5% do faturamento da empresa.
Os clubes preveem que o novo imposto acrescentará 1 20 milhões de euros à sua carga tributária, embora o faturamento do Monaco não deva ser astronômico.
Entre 2011 e 2012, quando disputou a segunda divisão francesa, o Monaco faturou apenas 21 milhões de euros. Para efeito de comparação, o PSG deve faturar cerca de 400 milhões neste ano.
| Jean Christophe Magnenet-15.set.2013/AFP | ||
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| O goleador colombiano Falcao García, reforço milionário do Monaco para a disputa do Campeonato Francês |