Folha de S. Paulo


Ausência de brasileiros na Ferrari é bem digerida por parceiros do país

A ausência de um piloto brasileiro na Ferrari pela primeira vez desde 2000, com a saída de Felipe Massa da equipe no ano que vem, foi bem digerida por parceiros brasileiros.

No domingo, Massa se despediu da escuderia italiana com uma sétima colocação --Sebastian Vettel venceu o GP Brasil e chegou ao nono triunfo seguido, o 13º na temporada da F-1, encerrada em Interlagos.

O contrato da Ferrari com o Grupo Petrópolis, que produz o energético TNT, entre outras bebidas, prosseguirá no ano que vem, mesmo sem a presença de brasileiro na equipe. Segundo o Grupo Petrópolis, o acordo com a Scuderia Ferrari é parte da estratégia de marketing internacional.

Segundo a empresa, esta ação não está direcionada somente ao mercado brasileiro, e o contrato continua para a próxima temporada da F-1.

Já a divisão brasileira da Fiat Automóveis informou que não faz investimentos na Ferrari ou em Felipe Massa. O Grupo Fiat, proprietário da Ferrari, é responsável pelo gerenciamento da equipe de F-1.

A Raízen, joint venture que resultou da união de Shell e Cosan, não se pronunciou.

Desde 2000 a presença de um piloto brasileiro no cockpit da Ferrari era uma constante. Primeiro, com a dobradinha Rubens Barrichello e o alemão Michael Schumacher.

Depois, com a chegada de Massa, que substituiu Barrichello e que na próxima temporada correrá pela Williams.

Segundo a assessoria da Ferrari, sua imagem não se baseia em seus pilotos e o mais importante da escuderia são os valores que transmite, como o desenvolvimento tecnológico e a paixão pelo esporte. Os pilotos são só um valor extra oferecido aos parceiros.


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