Os tetracampeonatos do Mundial de Pilotos e de Construtores conquistados com três corridas de antecipação, 12 vitórias e três dobradinhas na temporada e uma série de oito triunfos seguidos que pode ter sequência neste final de semana, no GP do Brasil.
O preço de tamanho sucesso em 2013 pode custar caro à Red Bull em 2014. Especialmente pelo fato de o regulamento da F-1 sofrer uma grande mudança na próximo ano, quando os motores permitidos serão os v6 turbo, em substituição ao modelo v8.
Cada equipe poderá usar só cinco deles durante toda a temporada. Além disso, nenhum carro poderá usar mais de 100 kg de combustível nas corridas. A ideia é dar mais competitividade à categoria.
"Em termos de desenvolvimento neste ano, fomos bastante pressionados por nossos rivais. A Ferrari foi muito forte no início do ano e a Mercedes veio na sequência, se mostrando competitiva na metade da temporada", disse o projetista Adrian Newey.
Nas dez primeiras corridas deste ano, a tetracampeã venceu quatro etapas. A Mercedes ganhou três, a Ferrari, duas, e a Lotus, uma. Depois da volta das férias da categoria, em agosto, no entanto, foram oito provas e oito triunfos da Red Bull --todos graças a Sebastian Vettel.
"Nós tivemos que continuar com o desenvolvimento do carro durante o ano, o que, honestamente, comprometeu no trabalho do carro do ano que vem", completou Newey.
Apesar de admitir que o projeto de 2014 possa ter sido um pouco prejudicado pela campanha deste ano, o engenheiro acredita que pelo menos alguma coisa poderá ser reaproveitada na temporada que deve começar em 16 de março, na Austrália.
"Tenho certeza que vamos continuar trabalhando para manter nossa posição, mas não há garantia nenhuma de que o ano que vem será como este", declarou o tetracampeão. "Com o novo regulamento, ninguém sabe na verdade onde cada um estará", disse o tetracampeão Vettel.