Folha de S. Paulo


Mulher de Kleina relembra ofensas na padaria, se emociona e quer continuação

A mulher do treinador Gilson Kleina, Déa, estava na sala de imprensa do Pacaembu quando os jogadores do Palmeiras deram um banho de isotônico nele e pediram, aos berros, para ele continuar no clube, após a conquista do título da Série B, neste sábado.

Emocionada, ela disse que deseja a renovação de contrato do marido com o time alviverde.

"Nós estamos bem instalados aqui, a Eloá (filha do casal, de seis anos) está em uma ótima escola. Seria interessante ficar, mas vamos pensar juntos e escolher o que é melhor para a família", disse Déa.

O momento atual é bem diferente do ano passado, quando Kleina não conseguiu livrar o Palmeiras do rebaixamento na Série A.

"É ótimo ver que as pessoas gostam dele, vemos que os jogadores estão com ele. Ano passado foi complicado porque a Eloá não entendia quando xingavam o pai dela e estava sofrendo. Ele saiu do bem bom, onde todo mundo gostava dele (Ponte Preta), veio para cá e era xingado na rua, quando ia à padaria. Era difícil", afirmou Déa.

Depois da vitória sobre o Boa neste sábado, no Pacaembu, torcedores e jogadores defenderam a permanência de Kleina. Mesmo campeão, o técnico mantém mistério sobre futuro no clube.


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