O presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, minimizou neste sábado a tentativa de o clube contratar o técnico argentino Marcelo Bielsa e disse que não foi um desrespeito a Gilson Kleina, técnico com quem tem contrato até 31 de dezembro com a agremiação.
Bielsa, que está desempregado, foi procurado pelo Palmeiras na última semana e pediu cerca de R$ 1 milhão por mês, o que fez a diretoria desistir do negócio.
- Baixe o pôster do Palmeiras campeão da Série B do Brasileiro
- Juninho e Márcio Araújo sobrevivem à renovação do elenco e se destacam
- Palmeiras se torna o quinto bicampeão da Série B; paulistas lideram conquistas
"Não foi um desrespeito. Nem uma deselegância. Vejo como uma transparência, fator que muitas vezes não é comum no futebol", disse o cartola alviverde.
Antes de Bielsa, o Palmeiras já havia sondado Vanderlei Luxemburgo, que está sem clube atualmente, e Oswaldo de Oliveira, que tem contrato com o Botafogo até o final do ano.
Mas nos últimos dias a diretoria decidiu negociar com Kleina, que ficou aborrecido por ser desconsiderado. O treinador alviverde ganha cerca de R$ 300 mil e, pelo plano de renovação, não terá o valor aumentado, apenas corrigido pela inflação.
Não vou discutir a renovação em público. Existem muitos fatores e a questão financeira é um deles. Tão logo o Palmeiras tenha um acerto, nós vamos tornar isso público", completou o presidente.
Após a conquista do título da Série B neste sábado, no Pacaembu, torcedores e jogadores defenderam a permanência de Kleina. Mesmo campeão, o técnico mantém mistério sobre futuro no clube.