Sem citar o Bom Senso F.C. e as pressões que este grupo de jogadores tem feito por mudanças no futebol brasileiro, a CBF anunciou que aceitou reduzir o calendário, mas só a partir de 2015.
A entidade prometeu, em nota no seu site, um limite anual de jogos para futuras temporadas, mas não citou números. Ainda garantiu que o período de 30 dias de férias dos atletas será cumprido.
O calendário de 2014 não sofrerá alterações, porém ficaram as promessas de que, no ano seguinte, haverá 30 dias de férias e mais 30 de pré-temporada.
Essas resoluções aconteceram nesta segunda-feira, após reunião na sede da CBF, no Rio de Janeiro, com as presenças do presidente da confederação, José Maria Marin, e representantes da Rede Globo, de sete clubes, de sindicatos de jogadores e de árbitros.
"É covardia se falar em 2014 com a paralisação de 45 dias para a Copa do Mundo. Em 2015, não haverá futebol em janeiro e os estaduais serão reduzidos para que sejam mais rentáveis e atrativos. Está definido", afirmou o presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil.
A CBF disse que criará grupos de trabalho para estudar a implementação do chamado "fair play financeiro", obrigando os clubes a manter-se sem dívidas fiscais. Uma das medidas cogitadas é um sistema de punições com restrições operacionais.
Estiveram presentes o meia Alex, do Coritba, o goleiro Fernando Prass, do Palmeiras, o zagueiro Juan, do Internacional, o meia Seedorf, do Botafogo, o zagueiro Paulo André e o lateral-direito Alessandro, ambos do Corinthians.
Com Efe