Folha de S. Paulo


Campeões mundiais dizem que ano serve como planejamento

Campeões olímpicos e mundiais ouvidos pela Folha dizem que o primeiro ano após uma Olimpíada serve de recuperação e planejamento rumo aos próximos Jogos.

"Podemos ter uma ideia de quem serão os concorrentes e quais serão os países que vão brigar por pódio. Mas não é certeza, porque ainda tem muito tempo pela frente", disse o ginasta Arthur Zanetti, campeão olímpico em 2012 e mundial, em 2013.

Para a atual campeã mundial na maratona aquática, Poliana Okimoto, os resultados dos brasileiros no ano já são reflexo de melhorias.

"Dizer que os resultados em mundiais já projetam como será a Olimpíada em 2016 é muito difícil. Porém, não ver evolução com esses resultados do ano é ser muito pessimista", afirmou Poliana.

Fabiana Murer, do salto com vara, foi campeã mundial em 2011. Na Olimpíada do ano seguinte, não chegou a se classificar para a final.

No Mundial de Moscou, em agosto, ficou em quinto.

"Em três anos, alguns atletas podem se destacar, outros podem desaparecer. Um ano antes, sim. Aí vamos poder ter uma noção de como vai ser 2016", disse Fabiana.

O ano pós-olímpico também pode ser atípico, com atletas descansando ou preocupados em curar lesões.

"A China, por exemplo, não envia equipes completas a mundiais ou até mesmo esconde alguns de seus principais atletas", explicou Jorge Bichara, gerente do COB.

Josep Lago/AFP
Poliana Okimoto (centro), Allan do Carmo (esq.) e Samuel de Bona com a medalha de bronze na maratona de revezamento aquático
Poliana Okimoto (centro), Allan do Carmo (esq.) e Samuel de Bona com a medalha de bronze na maratona de revezamento aquático

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