O meia Montillo, destaque do Santos para o duelo desta quarta-feira contra o Internacional, às 19h30, na Vila Belmiro, revive no Santos um problema que o acompanhou durante os três anos em que defendeu o Cruzeiro: a falta de gols.
Até aqui o camisa 10 santista fez cinco gols em 40 jogos, uma média de 0,12 tento por jogo. No Cruzeiro, foram 120 jogos e 36 gols, uma média de 0,30 gols.
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Apesar dos números pouco expressivos como artilheiro, Montillo tem larga vantagem em um fundamento. Ele é o líder em assistências do Santos na temporada, com dez.
O cenário vivido pelo camisa 10 é bastante semelhante ao do ex-santista Paulo Henrique Ganso, hoje meia do São Paulo, que também tinha a favor o número de assistências e contra os poucos gols.
| Ricardo Saibun/Divulgação/Santos FC | ||
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| Montillo se prepara para dominar a bola durante treino do Santos |
"Acho que todo meia é assim, comemora mais uma assistência dada ao atacante do que um gol próprio. Claro que todos ficam felizes ao fazer o gol, mas como meia a nossa obrigação é fazer o time jogar, deixar o companheiro na cara do gol e é muito difícil dar o último passe. Por isso que meias estão ficando raros no futebol", disse Montillo.
"O Ganso é dos melhores do Brasil para deixar os jogadores na cara do gol", completou.
Hoje contra o Internacional, Montillo disse também que espera poder repetir as atuações que teve logo após a Copa das Confederações, quando atingiu seu melhor momento.
O meia foi prejudicado em setembro com repetidas lesões musculares e voltou ao time no último sábado contra a Ponte Preta após quatro jogos fora. Teve atuação discreta, mas fez um golaço na vitória por 2 a 1.
"Ao voltar de lesão você sente um pouco o ritmo, o cansaço, mas vamos ver contra o Inter. Acho que terei uma participação melhor", disse.