Folha de S. Paulo


Técnico considera declínio do Botafogo normal e nega atrito com Seedorf

O Botafogo, que liderava o Campeonato Brasileiro, foi ultrapassado pelo Cruzeiro, permitiu que o concorrente acumulasse oito pontos de vantagem e agora tem sua posição ameaçada por Atlético Paranaense e Grêmio.

O treinador do time carioca, Oswaldo de Oliveira, diz considerar natural essa queda de rendimento.

Neste sábado, seus comandados perderam pela terceira vez seguida na competição. Em casa, caíram por 1 a 0 ante a penúltima colocada Ponte Preta.

"Está acontecendo o que já aconteceu com a maioria e o que vai acontecer com os que ainda não viveram essa situação. É difícil se manter como o Botafogo vinha fazendo, e vocês [imprensa] sabem que era previsivel. É preciso ter tranquilidade para retomar a equipe de uma forma mais competitiva e evitar que esse tipo de coisa volte a acontecer", afirmou o técnico.

Ele afirma que não faltam dedicação e conversa entre os jogadores para retomar a campanha vitoriosa.

Fabio Castro-21.jul.12/Divulgação/AGIF
Oswaldo de Oliveira conversa com Seedorf durante treino do Botafogo
Oswaldo de Oliveira conversa com Seedorf durante treino

Oswaldo de Oliveira também descartou que exista qualquer problema entre ele e o meia Seedorf.

Substituído aos 22min do segundo tempo da derrota ante a Ponte Preta, o holandês não disfarçou sua insatisfação em sair. Na saída do campo, apesar dos aplausos de Oswaldo, ele passou direto pelo treinador e foi para o banco de reservas, onde ficou carrancudo.

"Ele tem todo o direito de ficar chateado. Mas é um cara íntegro e sabe os motivos pelos quais estamos trabalhando. Acho que estava mais chateado com a situação improdutiva do time do que com a alteração. Tenho que fazer alterações que acho cabíveis. E sempre vai ser assim. Desde que me entendo por gente, vi jogadores e treinadores passarem por isso e darem a mesma resposta que estou dando aqui, agora", disse o técnico.


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