As declarações do presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, após a derrota para o Atlético-PR por 3 a 0 na Copa do Brasil, repercutiram por um bom tempo na imprensa.
Passado quase um mês da partida no Durival Britto, mesmo que o capitão Henrique tenha dito que o elenco não gostou da cobrança, Nobre afirmou que não se arrepende da atitude.
"Como presidente, em momentos que julgar necessário, vou cobrar internamente, e deixar claro à grande torcida do Palmeiras que as cobranças existem dentro do elenco. Não foi para expor ninguém, mas para mostrar à torcida que as cobranças existiram. Senão, quem não está no dia a dia do clube acha que as coisas rolam soltas lá dentro, o que não é verdade", explicou o dirigente.
O resultado gerou um início de crise na Academia e o futuro do técnico Gilson Kleina chegou a ser colocado em risco --embora o clube tenha deixado claro que não cogitou em nenhum momento trocar o comando da equipe, apesar das reclamações do dirigente.
Questionado se cobraria novamente o time da forma como fez após a Copa do Brasil, Nobre disse que sim. "Sou o presidente, sempre que julgar necessário tomar uma atitude que eu considere positiva à instituição eu tomarei."
| Rivaldo Gomes - 28.mai.2013/Folhapress | ||
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| Presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, durante entrevista coletiva |