Folha de S. Paulo


Chamado de mafioso, dirigente argentino evita responder críticas de Maradona

O presidente da AFA (Associação de Futebol da Argentina), Júlio Grondona, afirmou nesta quarta-feira que "qualquer um tem o direito de dizer o que quiser", e que por isso não vai responder às críticas que sofreu de Diego Maradona.

O ex-craque declarou em entrevista coletiva realizada no Parque São Jorge que Grondona é um "mafioso". Ele também criticou duramente Eugenio Figueredo (atual presidente da Conmebol), Nicolas Leoz (ex-presidente) e Marco Polo Del Nero (vice da CBF).

"Eu não posso responder o que disse Maradona, de nenhuma maneira vou fazer isso", disse Grondona à Folha, por telefone. "Cada pessoa tem a liberdade de falar o que quer."

Nesta quarta-feira, uma reunião no Parque São Jorge, em São Paulo, organizada pelo ex-presidente corintiano Andrés Sanchez com dirigentes e ex-jogadores de clubes da América do Sul, entre eles Maradona e Francescoli, serviu de ataques acusatórios dos ex-jogadores Maradona e Romário contra os dirigentes sul-americanos.

"Os clubes argentinos são uns cagões. E Grondona é um mafioso", disse o craque argentino Maradona após a reunião.

Nelson Almeida - 26.jun.13/AFP
o presidente da Associação de Futebol da Argentina Julio Grondona (dir.) ao lado do presidente da CBF José Maria Marin; de costas, Marco Polo del Nero, vice da CBF
O presidente da AFA Julio Grondona (dir.) ao lado do presidente da CBF José Marin; de costas, Marco Polo del Nero, vice da CBF

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