Uma reunião no Parque São Jorge, em São Paulo, organizada pelo ex-presidente corintiano Andrés Sanchez com dirigentes e ex-jogadores de clubes da América do Sul, entre eles Maradona e Francescoli, deve formalizar uma oposição aos atuais dirigentes da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol).
O objetivo do encontro na sede do Corinthians nesta quarta-feira é pedir à Conmbeol maior repasse de dinheiro e um melhor pagamento das cotas de televisão aos clubes que disputam a Taça Libertadores e da Copa Sul-Americana. O grupo também quer mais transparência por parte da entidade. Após a reunião, haverá uma entrevista coletiva no auditório do Corinthians.
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O argentino Diego Maradona, em camisa 10 do Boca Juniors, e o uruguaio Enzo Francescoli, campeão da Libertadores em 1986 e 1996, ambas pelo River Plate, estão no Parque São Jorge desde a manhã desta quarta.
"Vai ser um momento histórico para o futebol", afirmou o ex-goleiro paraguaio José Luis Chilavert, campeão da Libertadores em 1994 pelo Vélez Sarsfield.
O deputado federal Romário chegou à reunião pouco antes do meio-dia e disparou contra os dirigentes. "Está na hora de ter mais transparência no futebol brasileiro e sul-americano", disse Romário. "Meu papel aqui é mais importante como ex-jogador do que como deputado".
Junto ao ex-atacante da seleção brasileira chegaram três vans com cerca de 20 dirigentes de clubes da América do Sul, todos chamados para a reunião que serve de ensaio para uma oposição à atual cúpula da Conmebol, comandada pelo uruguaio Eugenio Figueiredo desde abril, quando o então vice assumiu o lugar do paraguaio Nicolás Leoz, que também renunciou ao seu cargo no comitê executivo da Fifa na oportunidade.
| Danilo Verpa/Folhapress | ||
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